quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A macro fotografia - lente invertida

Com a macrofotografia, é possível capturar os mínimos detalhes de uma cena. Mesmo em escalas tão pequenas, a natureza não deixa por menos: são cores, formatos, simetrias.... belezas que nos deixam admirados.

Atualmente, a maioria das câmeras digitais disponíveis no mercado possuem uma função macro, mas suas fotos deixam muito a desejar. Para que consigamos uma macro realmente fantástica, é necessário ter uma câmera DSLR e comprar além disso um kit de lentes próprias para este tipo de fotografia.

Mas para aqueles que não têm condições de comprar outro kit de lentes ou que não deseja gastar dinheiro com isso, existe um caminho simples, no qual você poderá usar o seu próprio kit como lentes macro, conhecido como "lente invertida". Esta técnica é exatamente o que o nome sugere: você usa sua câmera do lado contrário.

Isto pode parecer um pouco estranho, mas é uma técnica comumente utilizada, e que pode gerar lindos resultados. Para fazer isto, faça o seguinte:

1º passo: Remova a lente de sua câmera;

2º passo: Vire sua lente na posição oposta;

3º passo: Segure a lente invertida em frente à câmera, empurrando levemente para que não entre luz por nenhum espaço;

4º passo: Faça experimentos. Tente tirar fotos com diversas aberturas e distâncias focais.

OBS.: Não é possível configurar a abertura do diagragma, dependendo de sua lente, caso você esteja segurando-a. Mas você poderá, por exemplo, usar duas lentes em conjunto, como mostra a figura. A vantagem desse sistema é a possibilidade de se regular a abertura, uma vez que a lente principal está conectada na câmera. Caso você queira um sistema mais confortável de fixação da lente invertida, basta usar uma fita adesiva na lente do kit, ou adquirir um anel adaptador Rosca-Rosca.


Foto de http://www.flickr.com/photos/jorgelgazzano/


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conheça o HDR

HDR (High Dynamic Range ou Grande Alcance Dinâmico) é utilizado tanto em jogos e animações digitais como na fotografia.

A intenção do HDR é representar precisamente os detalhes nas imagens, desde as áreas mais claras, que podem estar iluminadas diretamente por uma forte luz, até áreas mais escuras, em sombras. O "dynamic range" pode ser expresso como uma razão, sendo que o olho humano é capaz de ver em uma escala de 10.000:1 e uma câmera digital pode capturar uma cena com cerca de 1.000:1. Assim, precebe-se que o olho humano é capaz de ver um range de claridadess muito maior que uma máquina fotográfica. O incrível é que em uma cena, como por exemplo um quarto escuro com a luz do sol entrando pela janela, pode ter uma escala de range tão grande como 100.000:1!

Então teríamos que fazer uma escolha: poderíamos conseguir uma exposição correta para as áreas mais claras, consequentemente deixando as áreas escuras subexpostas, em total escuridão, ou poderíamos expor corretamente as áreas escuras, consequentemente superexpondo as áreas claras. Em ambos os casos, estaríamos perdendo totalmente os detalhes de uma ou outra parte de cena.

É nestas situações que o HDR pode ser um recurso muito útil, nos permitindo expor corretamente todas as áreas da cena!



Como eu tiro uma fotografia em HDR?

Na fotografia, utilizamos esta técnica mesclando de 3 a 7 fotos do mesmo assunto usando valores de exposição diferentes, cada uma com a perfeita exposição de cada nível de claridade e um com a exposição média de toda a cena. A forma como a ajustamos é um fator crítico: se mantida a velocidade do obturador constante e ajustada a abertura do diafragma, isto nos daria profundidades de campo variadas (o que é indesejável, pois queremos que todas as fotos pareçam a mesma, variando apenas a exposição e nada mais).

Poderíamos variar a sensibilidade ISO, mas quanto maior seu valor mais ruído teremos. Queremos fotos com menos ruído possível, pois estes se multiplicam na geração do HDR já que este é um processo aditivo de imagens. Então nos resta apenas uma escolha: alterar a velocidade do obturador.

Desta forma, antes de começar a capturar a cena com diferentes exposições, siga as seguintes dicas:

- Use um tripé, pois até mesmo um mísero movimento na câmera entre as diferentes exposições poderá ser vista depois.

- Escolha um valor de ISO e uma abertura do diafragma e mantenha-os fixos, ajustando a exposição apenas pelo tempo de exposição, como já mencionado.

- Objetos se movendo aparecerão como "fantasmas" na imagem final, então tenha certeza de que não há carros ou pessoas se movendo ao fundo.


Algumas câmeras possuem o recurso Auto Braketing, onde é possível se capturar 3 imagens com um único click. Determinando uma variação de EV, ou "exposure value" (como -2 / 0 / +2) e colocando no modo AV, a câmera faz todo o trabalho, alterando automaticamente a velocidade do obturador entre uma foto e outra. Na maioria dos casos 3 exposições diferentes com variações de EV de 2 em 2 é o necessário, mas se você quiser uma aparência mais realista no resultado final, pode obter 5 exposições com variações de EV de 1 em 1.

Se sua máquina possibilitar, prefira fotografar em RAW ou TIFF, pois estes formatos têm 16-Bits por canal de cor RGB (ou 48-bits por pixel), dando-nos cerca de 64 mil diferentes níveis de informação. Podemos usar JPEG? Sim, mas desde que este tem apenas 8-bits, nos entrega somente 255 diferentes níveis de informação.



Mesclando as fotos

Tendo as imagens disponívels no computador, precisamos mesclá-las utilizando algum programa. Há diversos específicos para isto, mas neste tutorial usaremos o Photomatix, que tem algumas funções automatizadas e é mais simples de se usar. Sua versão gratuita pode ser encontrada no Baixaki para download.

Primeiro passo

No programa, clique no menu HDR > Generate. A seguinte janela irá abrir, clique em "Browse", selecionando então todas as fotos. Após selecioná-las, clique em "OK" para abri-las, e novamente em "OK" para prosseguir.





A seguinte janela se abrirá. Mantenha a opção "Align source images" marcada, pois isto automaticament corrigirá pequenos desalinhamentos entre as imagens devido a algum eventual pequeno movimento da câmera na hora de tirar as fotos. Caso a cena possua alguma pessoa ou objeto que tenha se movimentado entre uma foto e outra, marque a opção "Attempt to reduce ghosting artifacts" para diminuir as chances de haver "fantasmas" na imagem final. Clique em "OK".



Segundo passo
Arquivos HDR contém mais informação que o seu monitor é capaz de mostrar, então não se preocupe se sua imagem parecer estranha, pois é neste momento que utilizaremos o Tone Mapping. Clique no menu HDR > Tone Mapping. A seguinte janela se abrirá:


Nesta janela há diversos slides e configurações a se fazer. Movendo-se um a um, devemos ir aplicando os efeitos conforme o nosso gosto. Dependendo da imagem, é preciso paciência, pois pode demorar algum tempo até que a imagem fique do geito que você quer. Antes de começar, lembre-se de apertar o botão "Default" para resetar todos os slides para o estado inicial, pois o programa os mantém de acordo com as configurações usadas na última imagem HDR que você tenha gerado.
Terceiro passo
Assim que você estiver satisfeito com os resultados, deixe selecionado a opção "8-bit" caso for salvar em JPEG ou "16-bit" caso queira salvar em TIFF, e clique em "OK", ou "Process", dependendo da versão de seu programa. A imagem final será exibida na tela, pronta para ser salva. Clique no menu File > Save as, e escolha o formato desejado (lembre-se de que se manter selecionado a opção "16-bit", você não poderá salvá-la em JPEG).
Pronto, seu HDR está pronto! Caso seja necessário mais algum tratamento, você pode utilizar o Photoshop pra retoques finais.
Confira alguns exemplos de belos HDR:






segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ensaio Fotográfico - Nathalia Costa


Fazer ensaio de pessoas do bem é gratificante, pessoas que são dotadas de alegria interior e que conseguem transmitir essa alegria para nossa vida é maravilhoso.


Foi assim com Nathalia Costa - Pessoa Íntegra, Cristã de verdade, defende a bandeira que faz parte.


O ensaio aconteceu no Parque Mãe Bonifácia, e fotografar Nathalia não é tarefa difícil, já que faze-la sorrir é tarefa Facílima.


Nathalia é uma pessoa que é muito mais que cliente - uma irmã. Embora talvez, ela nao saiba disto.


Um olhar hiper forte, de uma essencia sem igual. Nao sao verdes, muito menos azuis - são mais que cores - sentimento.


Além de ser uma benção, essa garota, é muito divertida e de ótimo astral.


Espero que gostem do ensaio e alem de contemplar - COMENTEM!


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